Nota do Autor. Automedicação.
Esse e-book, por tratar-se de
Farmacologia Clínica, busca trazer e conduzir informações para os profissionais
de saúde em geral. Medicamentos são graves problemas de saúde quando não
prescrito por profissional de saúde, e agora com a nova lei do ato médico é
abrangente. Mais levo aos leitores uma informação não para pânico mais para
reflexão acadêmica. Citarei alguns medicamentos aparentemente inofensivos que
podem destruir a saúde do indivíduo quando automedicado. Aspirina,
paracetamol, anticoncepcional e até complexos vitamínicos podem
representar riscos para a saúde.
Diariamente morrem centenas de
pessoas por uso indevido de medicamentos. Porém não se tem notícias com tanta
repercussão. Ressalvando-se alguns casos, Elvis Presley, na década de 1970, e
mais recente, em 25 de junho de 2009, Michael Jackson. Nesta data, foi
anunciada a morte do cantor, depois de sofrer uma parada cardíaca na casa em
que morava, em Los Angeles, Estados Unidos. A morte prematura do rei do pop foi
atribuída a uma overdose de medicamentos que Michael Jackson tinha tomado horas
antes de dormir. Podemos dizer que o que aconteceu com o cantor é apenas um
exemplo dos riscos que os remédios ou e medicamentos (SILVA. César. 2013)
apresentam, caso sejam mal administrados. Para o Professor César Augusto
Venâncio da Silva, autor da Série Farmacologia Aplicada Para e professor do
Curso Técnico de Farmácia, o maior problema está no excesso. “Medicamentos como
antiinflamatórios, analgésicos, relaxantes musculares e antibióticos são
perigosos se usados em grandes quantidades, geralmente acima do limite
recomendado pela bula”, e o mais grave sem a supervisão do profissional de
saúde.
Decorrente de fatores, entre os
quais o progresso da indústria farmacêutica, com o aparecimento cada vez mais
freqüente de medicamentos novos e mais potentes, há uma tendência generalizada
da automedicação pela sociedade. Apesar do surgimento e da disponibilização de
vacinas e antimicrobianos eficazes, os agentes patogênicos continuam avançando
na proliferação de doenças infecciosas. Etc. O maior pânico científico em torno
da automedicação passa pelo surgimento e disseminação de resistência
bacteriana, que tende a aumentar mediante o uso indiscriminado de antibióticos.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as infecções causam 25%
das mortes em todo o mundo e 45%, nos países menos desenvolvidos. O uso de
antibióticos para essas situações pode ser calculado. Mais de 50% das
prescrições se mostram inapropriadas. 2/3 dos antibióticos são usados sem
prescrição médica em muitos países. 50% dos consumidores compram o medicamento
para um dia, 90% compram-no para período igual ou inferior a três dias. Mais de
50% do orçamento com medicamentos são destinados aos antimicrobianos. A
pesquisa visou demonstrar os índices de automedicação de antibióticos, bem como
a forma que as pessoas utilizam os medicamentos. Conscientizar as pessoas
quanto ao uso indiscriminado de medicamentos, esclarecendo as possíveis
conseqüências que este procedimento pode ocasionar é uma das missões éticas do
profissional de saúde. No livro CURSO FARMACOLOGIA – VOLUME III –
páginas 634/636, silva, César Augusto Venâncio da Silva, abordei o assunto, V. link:
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FINS COMERCIAIS.
URM NA CLÍNICA MÉDICA. Farmacologia Clínica:Medicamentos e
seu uso na ClínicaMédica. silva, César Augusto Venâncio da Silva,
Fortaleza-Ceará-2013 link:
Published by Cesar Augusto Venancio
Silva.
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FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogarias
Volume V - TOMO I
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2013. QUARTA EDIÇÃO DA SÉRIE – REVISTA E AUMENTADA.
1ª. Edição do Volume V – TOMO I Editora Free Virtual. INESPEC
– 2013 - Fortaleza-Ceará. 4.a. Edição – Setembro.
2ª. Reedição e reimpressão em dezembro de 2013.
More info:
Published by: Cesar Augusto Venancio
Silva on Dec 12, 2013
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Consumo arriscado.
Por isso, se engana quem acredita
que apenas os medicamentos que necessitam de receita são perigosos. O uso
indiscriminado dos fármacos pode trazer danos consideráveis à saúde, mesmo uma
simples aspirina em doses acima do recomendado. Até complexos vitamínicos
ingeridos por muitos anos em demasia apresentam riscos ao paciente. A ansiedade
pela cura, a dificuldade de acesso de parte da sociedade aos serviços públicos
de saúde e a falta de informação a respeito da doença podem ser descritos como
fatores que colaboram para a automedicação. De acordo com um editorial da
Associação Médica Brasileira, a automedicação é um risco enorme, pois pode
mascarar diagnósticos na fase inicial da doença. Por isso, a palavra-chave é
bom senso. “É importante ressaltar que o uso contínuo de qualquer medicamento
pode causar tolerância no organismo e não ter a ação que deveria” ressalta
Everton Dombeck, médico cardiologista especialista em medicina paliativa. Iniciamos
uma discusão em torno da questão da automedicação. Agora, aqui aproveito a
oportunidade para apresentar o resumo de uma pesquisa mais recente que
enquadrou o perfil dos usuários de automedicação.
DA PESQUISA.
Metodologia.
Foi aplicado um questionário em um
grupo de 100 pessoas voluntárias de ambos os sexos, com idade superior a 18
(dezoito) anos, onde responderam a 20 questões objetivas. Sendo que se
perguntava antes da entrega do questionário o grau de escolaridade da pessoa;
só responderam o questionário pessoas com nível de ensino superior ou igual ao
ensino médio completo. O enfoque do questionário estava relacionado ao tema de
automedicação de antibióticos e suas conseqüências. De acordo com as respostas
se analisava o perfil de conhecimento e precaução sobre o uso de medicamentos.
Ao responder à pesquisa as pessoas contribuíram para o desenvolvimento da
pesquisa e conclusão de trabalho.
Resultados.
Em relação à idade houve uma
notável diversificação, entre os 18 a 50 anos, como segue descrito.
IDADE PORCENTAGEM 18 a 25 anos 28%
26 a 30 anos 22% 31 a 35 anos 22% 36 a 40 anos 13% 41 a 45 anos 8% 46 a 50 anos
7%.
Durante a pesquisa as pessoas que
estavam fazendo uso de medicamentos foram em número de 36%, sendo que os
medicamentos que estavam sendo utilizados eram para tratamentos diversificados.
Na questão que era perguntado as pessoas se elas já se medicaram baseando-se em
receitas antigas o índice foi alarmante, e chegou a 57% de respostas positivas
a essa pratica de automedicação e autoprescrição.
Ao responder a questão relacionada
ao tópico sobre automedicar os filhos, esposa, parentes e amigos constatou-se
em pesquisa que 30% temos por hábito automedicar pessoas de seu ciclo de
relacionamentos.
Uma questão que nos preocupa - o
uso de antibiótico sem prescrição; teve uma taxa elevada de usuários, o que
mostra a preocupação que devemos ter como profissionais de saúde, com a
automedicação de antibióticos.
Dos participantes da pesquisa, 43%
afirmaram que se automedicam com antibióticos sem orientação profissional.
Foi demonstrada a falta de
conhecimento quanto à importância da prescrição médica, como pode ser
demonstrado:
SINTOMAS QUE LEVAM AS PESSOAS A
UTILIZAR ANTIBIÓTICOS.
1. Dor de Garganta;
2. 36% Dor de cabeça;
3. 11% Dor muscular;
4. 11% Dor ao urinar;
5. 11% Febre;
6. 6% Pressão alto-baixa 1% e Outros
24%
Conclusões.
Pode-se notar de acordo com a
pesquisa, que a sociedade necessita de maior divulgação sobre uso de
medicamentos, através de campanhas e de uma orientação melhor dispensada pelos
profissionais de saúde, não só médicos, mas farmacêuticos, auxiliares de
farmácia, enfermeiras e dentistas. Ao basear-se em uma receita antiga o
paciente pode estar criando uma série de conseqüências, dentre elas pode
ocorrer: mascaramento da doença, intoxicação medicamentosa, resistência
bacteriana além da interação medicamentosa, isso pode estar ocorrendo em 57%
das pessoas entrevistadas. Automedicar outras pessoas traz um problema sério
para a população, pois, o que cura um organismo, não necessariamente irá ter o
mesmo êxito em outro. Infelizmente não é isso que a população pensa, e as
conseqüências são diversas. O uso de antibióticos sem prescrição, ou
simplesmente para curar sintomas como, dor de garganta, dor de cabeça, dor
muscular, febre, etc., causam um dos problemas mais importantes atualmente na
saúde pública, que é à resistência bacteriana. A resistência bacteriana
refere-se a cepas de microorganismos que são capazes de multiplicar-se em
presença de concentrações de antimicrobianos mais altos do que as que provêm de
doses terapêuticas dadas a humanos. Dentro dos resultados, não só acima
descritos, mas num contexto geral da pesquisa, demonstrou-se que esse problema
pode ser resolvido em longo prazo, mais é necessário o governo, os conselhos, o
profissional de saúde e a sociedade se engajarem em um processo de informação e
cultura para eximir essa prática.
Medicação Via Oral.
Para fins didáticos sem o intuito de sugerir discriminação ou contra
indicar apresentamos um conjunto resumido de medicamentos que podem trazer
problemas quando usado pelo regime de automedicação e autoprescrição.
Vitaminas.
Observei entre meus alunos de farmácia em um ensaio
escolar que a maioria às vezes solicitava a vitamina pela letra, Vitaminas: A, B, C, D ou E. Até
brincando se falou que vitamina deve se pedir pela letra.
TABELA
Vitaminas
do Complexo B.
B1
(Tiamina)
Fontes:
gema do ovo, arroz integral, aveia, castanha-do-pará, fígado, cereais
integrais, feijão, peixes, pão integral.
Funções
no organismo: funcionamento do sistema nervoso e músculos, desenvolvimento
corporal, estimulam o apetite.
O
que pode provocar a carência: fraqueza muscular, diminuição da memória, falta
de energia, depressão, diminuição do apetite e beribéri (doença).
B2
(Riboflavina)
Fontes:
Brócolis, abacate, amendoim, castanhas, lêvedo de cerveja, nozes, leite, carne,
ervilhas e verduras.
Funções
no organismo: atua no metabolismo de enzimas e células nervosas, equilíbrio da
pele e saúde dos olhos.
O
que pode provocar a carência: dermatite seborréia, estomatite, inflamação de
gengiva, catarata, lesões na língua.
B3
(Niacina)
Fontes:
fígado, levedura de cerveja, carnes magras, ovos, leite, amendoim, castanha do
Pará, fígado, frutas secas, tomate e cenoura.
Funções
no organismo: funcionamento do sistema digestor, equilíbrio do sistema nervoso
e da pele.
O
que pode provocar a carência: insônia, cansaço, irritabilidade, manchas na
pele, depressão nervosa, pelagra (doença).
B5
(Ácido Pantotênico)
Fontes:
ervilha, feijão cogumelo, ovos, gérmen de trigo, melado, salmão.
Funções
no organismo: formação de anticorpos, metabolismo de proteínas, produção de
hormônios suprarrenais, atua contra o estresse.
O
que pode provocar a carência: artrite, alergias, estresse, retardo de
crescimento, queda de cabelo, envelhecimento precoce.
B6
(Piridoxina)
Fontes:
melado, levedo de cerveja, farelo de trigo, leite, arroz integral, aveia,
cereais integrais, batata, melão.
Funções
no organismo: produção de células sanguíneas, metabolismo dos aminoácidos,
funcionamento do sistema nervoso e saúde da pele.
O
que pode provocar a carência: caspa, anemia, lesões na boca, náuseas e
gengivite.
B7
(Biotina)
Fontes:
fígado de galinha, fígado de boi, levedo de cerveja, gema de ovo crua, leite,
nozes, gérmen de trigo, amendoim e aveia.
Funções
no organismo: atua do processo de gliconeogênese, participa da síntese de
purinas, participa da formação da pele, metabolismo de carboidratos e
proteínas.
O
que pode provocar a carência: alopecia e dermatite seborreica (em bebês de
menos de oito meses), dores musculares, dermatites, palidez, calvície e
flacidez.
B9
(Ácido Fólico)
Fontes:
verduras de folha verde, vísceras de animais, frutas secas, legumes, levedura
de cerveja e grãos integrais.
Funções
no organismo: tratamento de alguns tipos de anemias, saúde dos espermatozóides,
saúde do feto durante a gravidez, controle da pressão sanguínea.
O
que pode provocar a carência: apatia, anorexia, anemias, cansaço, dores de
cabeça, fraqueza muscular, insônia.
B12
(Cobalamina)
Fontes:
cereais integrais, levedo de cerveja, vegetais verdes, leite, ovos, peixes,
batata.
Funções
no organismo: metabolismo de proteínas combate a anemia.
O que pode provocar a carência:
alterações neurológicas, anemia, distúrbios no sangue.
Entrar na farmácia e escolher entre as diversas
combinações disponíveis para venda não é o caminho certo para tentar suprir
deficiências de organismo. “Milagres são prometidos por complexos vitamínicos,
mas seu consumo pode representar mais riscos do que benefícios”. Veja os livros
do professor César Augusto Venâncio da Silva nos links acima recomendados. Se a
quantidade ingerida de vitaminas é muito grande ou se a pessoa apresenta
problema nos rins, pode ser que o excesso ingerido não consiga ser eliminado
pelo corpo. Isso leva ao acúmulo de vitaminas no organismo, chamado de
hipervitaminose. Essa condição pode trazer riscos à saúde, como vômitos,
diarréia, problemas no fígado, arritmias, osteoporose, perda de cabelo,
irritabilidade, fraqueza muscular e inúmero outro sintomas. Além disso, as
vitaminas podem aumentar o risco de morte, segundo um estudo publicado pela Associação Médica
Americana. A ingestão de complementos que contenham vitaminas A, E ou
betacaroteno está ligada a um aumento de 5% nos riscos de mortalidade em um
grupo de aproximadamente 181 mil pessoas nos Estados da América.
O que são vitaminas.
As vitaminas são nutrientes importantes para o
nosso organismo. São de extrema importância para o bom funcionamento do nosso
organismo, principalmente, porque ajuda a evitar muitas doenças. Elas não são
produzidas pelo organismo e, portanto, devem ser adquiridas através da ingestão
de alimentos (frutas, verduras,
legumes, carnes etc). A falta de vitaminas pode acarretar em diversas doenças (avitaminoses). Elas podem
ser de dois tipos: hidrossolúveis (solúveis em água e absorvidas pelo
intestino) e lipossolúveis (solúveis em gorduras e absorvidas pelo intestino
com a ajuda dos sais biliares produzidos pelo fígado).
Vitaminas
|
Fontes
|
Doenças provocadas pela carência (avitaminoses)
|
Funções no organismo
|
A
|
Fígado de aves, animais e cenoura
|
Problemas de visão, secura da pele, diminuição de
glóbulos vermelhos, formação de cálculos renais
|
Combate radical livres, formação dos ossos, pele;
funções da retina
|
D
|
Óleo de peixe, fígado, gema de ovos
|
|
Regulação do cálcio do sangue e dos
ossos
|
E
|
Verduras, azeite e vegetais
|
Dificuldades visuais e alterações neurológicas
|
Atua como agente antioxidante.
|
K
|
Fígado e verduras de folhas verdes, abacate
|
Deficiência na coagulação do sangue, hemorragias.
|
Atua na coagulação do sangue, previne
osteoporose, ativa a osteocalcina (importante proteína dos ossos).
|
B1
|
Cereais, carnes, verduras, levedo de cerveja
|
Beribéri
|
Atua no metabolismo energético dos açúcares
|
B2
|
Leites, carnes, verduras
|
Inflamações na língua, anemias, seborréia
|
|
B5
|
Fígado, cogumelos, milho, abacate, ovos, leite,
vegetais
|
Fadigas, cãibras musculares, insônia
|
Metabolismo de proteínas, gorduras
e açúcares
|
B6
|
Carnes, frutas, verduras e cereais
|
Seborréia, anemia, distúrbios de crescimento
|
Crescimento, proteção celular, metabolismo de
gorduras e proteínas, produção de hormônios
|
B12
|
Fígado, carnes
|
Anemia perniciosa
|
Formação de hemácias e multiplicação celular
|
C
|
|
Escorbuto
|
Atua no fortalecimento de sistema imunológico,
combate radicais livres e aumenta a absorção do ferro pelo intestino.
|
H
|
Noz, amêndoa, castanha, lêvedo de cerveja, leite,
gema de ovo, arroz integral
|
Eczemas, exaustão, dores musculares, dermatite
|
|
M ou B9
|
Cogumelos, hortaliças verdes
|
Anemia megaloblástica, doenças do tubo neural
|
Metabolismo dos aminoácidos, formação das
hemácias e tecidos nervosos
|
PP ou B3
|
Ervilha, amendoim, fava, peixe, feijão, fígado
|
Insônia, dor de cabeça, dermatite,
diarréia, depressão
|
Manutenção da pele, proteção do fígado, regula a
taxa de colesterol no sangue
|
As vitaminas atualmente consideradas essenciais aos
humanos são as seguintes: Hidrossolúveis - As vitaminas hidrossolúveis
são absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório para os
tecidos em que serão utilizadas. Como o organismo não tem capacidade para
armazená-las, o excesso desse tipo de vitaminas é secretado (principalmente na
urina). Deste modo, as vitaminas hidrossolúveis necessitam de reposição diária. As vitaminas hidrossolúveis são muito
sensíveis ao cozimento e se perdem facilmente na água em que as verduras e
legumes são cozidos. Por isso longos cozimentos devem ser evitados(Vitaminas
Hidrossolúveis. ApDietistas. Página visitada em 2 de novembro de 2013).
Nota Técnica.
Fortificação de Farinhas - Os
altos índices de anemia e de doenças causadas pela deficiência de ácido fólico,
na população brasileira, levaram o Ministério da Saúde e a Anvisa tornar
obrigatória a fortificação das farinhas de trigo e milho. Com a publicação da
Resolução - RDC nº 344, de 13 de dezembro de 2002, tanto as farinhas de trigo e
de milho vendidas diretamente ao consumidor, quanto aquelas utilizadas como
matéria-prima pelas indústrias, na fabricação de outros produtos, terão que ser
enriquecidas com ferro e ácido fólico, a partir de junho de 2004. Cada 100g de
farinha de trigo e de milho deverá conter 4,2 mg de ferro e 150 mcg de ácido
fólico. Com isso, as farinhas e produtos, como pães, macarrão, biscoitos,
misturas para bolos e salgadinhos deverão apresentar maior quantidade de ferro
e ácido fólico em sua formulação final. Para se informar sobre o regulamento de
fortificação de farinhas, leia as Perguntas Freqüentes sobre o assunto, que
traz informações sobre prazos, esgotamento de embalagem e rotulagem dos
produtos.