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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

NOTAS COMPLEMENTARES CONJUNTA

Anatomia e Fisisiologia by César Augusto Venâncio da Silva on Scribd

Nota Complementar NC6 by César Augusto Venâncio da Silva on Scribd

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Nota Tecnica 3 by César Augusto Venâncio da Silva on Scribd

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Nota Técnica VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES

Nota Tecnica Veias Dos Membros Inferiores by César Augusto Venâncio da Silva on Scribd

VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES.


VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES.
As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros inferiores.  As veias superficiais dos membros inferiores  - Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe pela face medial da perna e da coxa. Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata chamada de hiato safeno. A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das veias poplíteas.  A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários ramos anastomósticos.
Iconografia.

Referência Bibliográfica Suplementar.


Referência Bibliográfica Suplementar.
1.     CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o Movimento. V. I: Introdução à Análise das Técnicas Corporais / Blandine Calais - Germain; [tradução Sophie Guernet]. São paulo: Manole, 1991.
2.     CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia Fundamental. 3ed. São Paulo: Makron Books, 1985.
3.     GANONG, William F. Fisiologia Médica. 17ed. Guanabara Koogan, 1998.
4.     GARDNER, Ernest. Anatomia: Estudo Regional do Corpo Humano. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
5.     GOSS, Charles Mayo. Gray Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988.
6.     GRAY, Henry. Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988.
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9.     Lopes, Sônia e Rosso, Sérgio. Biologia – Volume único, São Paulo – SP: Editora Saraiva, 2005.
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18.                       DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
19.                       FREITAS, Valdemar de. Anatomia – Conceitos e Fundamentos. São Paulo: Artmed, 2004.
20.                       HERLIHY, Bárbara; MAEBIUS, Nancy K. Anatomia e Fisiologia do Corpo Humano Saudável e Enfermo. 1ed. São Paulo: Manole, 2002.
21.                       KENDALL, Florence Peterson; McCREARY, Elizabeth Kendall. Músculos – Provas e Funções. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.
22.                       LATARJET, Michel. Anatomia Humana. 2ed. V1/V2. São Paulo: Panamericana, 1996.
23.                       MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991.
24.                       McMINN, R. M. H.. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990.
25.                       MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
26.                       NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
27.                       PETRUCELLI, L. J.. História da Medicina. São Paulo: Manole, 1997.
28.                       Tiesenhausen K, Hausegger KA, Tauss J, Amann W, Koch G. Endovascular treatment of proximal anastomotic aneurysms after aortic prosthetic reconstruction. Cardiovasc Intervent Radiol. 2001;24:49-52.
29.                       Treiman GS, Weaver FA, Cossman DV, et al. Anastomotic false aneurysms of the abdominal aorta and the iliac arteries. J Vasc Surg. 1988;8:268-73
30.                       THIBODEAU, Gary A.; PATTON, Kevin T. Estrutura e Funções do Corpo Humano. 11ed. São Paulo: Manole, 2002.
31.                       TORTORA, Gerald J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
32.                       Magnan PE, Albertini JN, Bartoli JM, et al. Endovascular treatment of anastomotic false aneurysms of the abdominal aorta. Ann Vasc Surg. 2003;17:365-74.
33.                       Schonholz C, Donnini F, Naselli G, Pocovi A, Parodi JC. Acute rupture of an aortic false aneurysm treated with a stent-graft. J Endovasc Surg. 1999;6:293-6.
34.                       SACRAMENTO, Arthur; CASTRO, Luciano. Anatomia Básica Aplicada à Educação Física. 2ed. Canoas: Editora da Ulbra, 2001.
35.                       SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
36.                       van Herwaarden JA, Waasdorp EJ, Bendermacher BL, van den Berg JC, Teijing JA, Moll FL. Endovascular repair of paraanastomotic aneurysms after previous open aortic prosthetic reconstruction. Ann Vasc Surg. 2004;18:280-6.
37.                       Morrissey NJ, Yano OJ, Soundararajan K, et al. Endovascular repair of para-anastomotic aneurysm of the aorta and iliac arteries: preferred treatment for a complex problem. J Vasc Surg. 2001;34:503-12.
38.                       Mikati A, Marache P, Watel A, et al. End-to-side aortoprosthetic anastomoses: long-term computed tomography assessment. Ann Vasc Surg. 1990;4:584-91.
39.                       Aguiar ET, Albers MT, Langer B, Fratezi AC, Furlan JC. Surgical treatment of infections involving arterial prosthesis in aorto-femoral position. Rev Hosp Clin Fac Med Sao Paulo. 1993;48:76-81.
40.                       Aguiar ET, Langer B, Albers MT, Fratezi AC, Basseto FL. Infection involving arterial prosthesis: clinical picture, etiology and predisposing factors. Rev Hosp Clin Fac Med Sao Paulo. 1993;48:8-12.

Sistema venoso abdominal.


Sistema venoso abdominal.

O sistema venoso abdominal é o responsável pela coleta das substâncias nutritivas absorvidas no tubo digestivo. Suas veias confluem e formam a veia porta para penetrar no fígado, através da veia supra-hepática ou cava inferior, onde o sangue sofrerá uma série de transformações antes de chegar ao fígado. Em outras palavras, o fígado atua como um verdadeiro filtro entre o tubo digestivo e o coração. O sangue oxigenado segue caminho através das veias pulmonares, chegando ao átrio esquerdo, passando pelo ventrículo esquerdo e para o corpo através da artéria aorta. A distribuição de sangue do coração para todo o corpo é chamado de grande circulação ou circulação sistêmica. O sangue não consegue retornar do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo devido a presença da valva mitral. Há quatro veias pulmonares, superior direita, inferior direita, superior esquerda e inferior esquerda, que irão recolher sangue venoso dos segmentos pulmonares. As veias pulmonares são a exceção no sistema venoso, já que são as únicas a transportarem o sangue oxigenado.
SVA – Fígado.

O fígado é dividido em duas regiões principais: o lobo direito e o lobo esquerdo. O fígado está preso anteriormente a parede abdominal pelo ligamento falsiforme, que é uma prega que separa os dois lobos. Recebe sangue oxigenado proveniente da aorta através da artéria hepática e recebe sangue venoso do intestino, pâncreas e baço pela veia porta hepática. Conforme o sangue atravessa o fígado, os nutrientes são modificados. Por minuto, cerca de 1,5 L de sangue passa pelo fígado.   Os compartimentos hexagonais do fígado são chamados lóbulos hepáticos.

As células hepáticas são chamadas de hepatócitos.

Principais funções:  Hematopoiese: juntamente com a medula óssea e o baço, o fígado participa da produção de células sanguíneas. Hemocarotese: também participa da destruição das hemácias. Integração dos mecanismos energéticos. Emulsificação de gorduras da digestão secretando bile como produto final. Armazenar e metabolizar vitaminas. Armazenar e metabolizar glicose. Síntese de proteínas plasmáticas. Produção de precursores de plaquetas. Desintoxicação de toxinas internas e externas. Conversão de amônia em uréia. Filtragem de impurezas.
Importância: Uma vez com falência em suas células, suas funções não são recuperadas. Porém, um único pedaço transplantado pode salvar a vida de uma pessoa, pois o órgão tem capacidade de regeneração. O fígado é extremamente importante para o organismo e lesões nele podem levar o indivíduo à morte.
Patologias: As hepatites  são as patologias mais conhecidas. Existem também insuficiência hepática, fibroses e cirroses. O alto consumo de álcool é muito prejudicial ao fígado. Algumas patologias podem levar o indivíduo à morte.

Conclusão:


Conclusão:
O fígado é um órgão vital para o corpo humano, atua como glândula tanto exócrina quanto endócrina, pois libera secreções e também substâncias importantes nos vasos linfáticos, realiza diversas funções essenciais, pois converte a comida em energia armazenada, age como filtro na corrente sanguínea removendo substâncias tóxicas, processa de maneira correta os medicamentos no sistema digestivo, fazendo com que o organismo os utilize de forma adequada, fabrica a bile que é uma substância essencial para a digestão de gordura, sintetiza o colesterol, entre outras funções. Por ser um órgão importante é preciso estar atento às doenças  hepáticas, que vem crescendo de forma assustadora, chegando a ser considerada como um problema de saúde pública, principalmente as de caráter infeccioso como as hepatites  virais. Segundo estudos, estima-se que cerca de 25% da população são portadoras de hepatite tipo C sem saber, o que agrava ainda mais a situação, pois a hepatite quando não tratada pode evoluir para um quadro de cirrose em 10 a 15 anos aproximadamente, já esse tempo diminui para 5 a 10 anos quando há a ingestão de bebida alcoólica.

Nota do Autor. Automedicação.


Nota do Autor.  Automedicação.
Esse e-book, por tratar-se de Farmacologia Clínica, busca trazer e conduzir informações para os profissionais de saúde em geral. Medicamentos são graves problemas de saúde quando não prescrito por profissional de saúde, e agora com a nova lei do ato médico é abrangente. Mais levo aos leitores uma informação não para pânico mais para reflexão acadêmica. Citarei alguns medicamentos aparentemente inofensivos que podem destruir a saúde do indivíduo quando automedicado.  Aspirina,  paracetamol, anticoncepcional e até complexos vitamínicos podem representar riscos para a saúde.

Diariamente morrem centenas de pessoas por uso indevido de medicamentos. Porém não se tem notícias com tanta repercussão. Ressalvando-se alguns casos, Elvis Presley, na década de 1970, e mais recente, em 25 de junho de 2009, Michael Jackson. Nesta data, foi anunciada a morte do cantor, depois de sofrer uma parada cardíaca na casa em que morava, em Los Angeles, Estados Unidos. A morte prematura do rei do pop foi atribuída a uma overdose de medicamentos que Michael Jackson tinha tomado horas antes de dormir. Podemos dizer que o que aconteceu com o cantor é apenas um exemplo dos riscos que os remédios ou e medicamentos (SILVA. César. 2013) apresentam, caso sejam mal administrados. Para o Professor César Augusto Venâncio da Silva, autor da Série Farmacologia Aplicada Para e professor do Curso Técnico de Farmácia, o maior problema está no excesso. “Medicamentos como antiinflamatórios, analgésicos, relaxantes musculares e antibióticos são perigosos se usados em grandes quantidades, geralmente acima do limite recomendado pela bula”, e o mais grave sem a supervisão do profissional de saúde.
Decorrente de fatores, entre os quais o progresso da indústria farmacêutica, com o aparecimento cada vez mais freqüente de medicamentos novos e mais potentes, há uma tendência generalizada da automedicação pela sociedade. Apesar do surgimento e da disponibilização de vacinas e antimicrobianos eficazes, os agentes patogênicos continuam avançando na proliferação de doenças infecciosas. Etc. O maior pânico científico em torno da automedicação passa pelo surgimento e disseminação de resistência bacteriana, que tende a aumentar mediante o uso indiscriminado de antibióticos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as infecções causam 25% das mortes em todo o mundo e 45%, nos países menos desenvolvidos. O uso de antibióticos para essas situações pode ser calculado. Mais de 50% das prescrições se mostram inapropriadas. 2/3 dos antibióticos são usados sem prescrição médica em muitos países. 50% dos consumidores compram o medicamento para um dia, 90% compram-no para período igual ou inferior a três dias. Mais de 50% do orçamento com medicamentos são destinados aos antimicrobianos. A pesquisa visou demonstrar os índices de automedicação de antibióticos, bem como a forma que as pessoas utilizam os medicamentos. Conscientizar as pessoas quanto ao uso indiscriminado de medicamentos, esclarecendo as possíveis conseqüências que este procedimento pode ocasionar é uma das missões éticas do profissional de saúde.  No livro CURSO FARMACOLOGIA – VOLUME III – páginas 634/636, silva, César Augusto Venâncio da Silva, abordei o assunto, V.  link:
URM NA CLÍNICA MÉDICA. Farmacologia Clínica:Medicamentos e seu uso na ClínicaMédica. silva, César Augusto Venâncio da Silva, Fortaleza-Ceará-2013 link:
Published by Cesar Augusto Venancio Silva.
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogarias
Volume V - TOMO I
REGULAMENTAÇÃO DA DISPENSAÇÃO
2013. QUARTA EDIÇÃO DA SÉRIE – REVISTA E AUMENTADA.
1ª. Edição do Volume V – TOMO I Editora Free Virtual. INESPEC – 2013 - Fortaleza-Ceará. 4.a. Edição – Setembro.
2ª. Reedição e reimpressão em dezembro de 2013.
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Published by: Cesar Augusto Venancio Silva on Dec 12, 2013
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Consumo arriscado.
Por isso, se engana quem acredita que apenas os medicamentos que necessitam de receita são perigosos. O uso indiscriminado dos fármacos pode trazer danos consideráveis à saúde, mesmo uma simples aspirina em doses acima do recomendado. Até complexos vitamínicos ingeridos por muitos anos em demasia apresentam riscos ao paciente. A ansiedade pela cura, a dificuldade de acesso de parte da sociedade aos serviços públicos de saúde e a falta de informação a respeito da doença podem ser descritos como fatores que colaboram para a automedicação. De acordo com um editorial da Associação Médica Brasileira, a automedicação é um risco enorme, pois pode mascarar diagnósticos na fase inicial da doença. Por isso, a palavra-chave é bom senso. “É importante ressaltar que o uso contínuo de qualquer medicamento pode causar tolerância no organismo e não ter a ação que deveria” ressalta Everton Dombeck, médico cardiologista especialista em medicina paliativa. Iniciamos uma discusão em torno da questão da automedicação. Agora, aqui aproveito a oportunidade para apresentar o resumo de uma pesquisa mais recente que enquadrou o perfil dos usuários de automedicação.
DA PESQUISA.
Metodologia.
Foi aplicado um questionário em um grupo de 100 pessoas voluntárias de ambos os sexos, com idade superior a 18 (dezoito) anos, onde responderam a 20 questões objetivas. Sendo que se perguntava antes da entrega do questionário o grau de escolaridade da pessoa; só responderam o questionário pessoas com nível de ensino superior ou igual ao ensino médio completo. O enfoque do questionário estava relacionado ao tema de automedicação de antibióticos e suas conseqüências. De acordo com as respostas se analisava o perfil de conhecimento e precaução sobre o uso de medicamentos. Ao responder à pesquisa as pessoas contribuíram para o desenvolvimento da pesquisa e conclusão de trabalho.
Resultados.
Em relação à idade houve uma notável diversificação, entre os 18 a 50 anos, como segue descrito.
IDADE PORCENTAGEM 18 a 25 anos 28% 26 a 30 anos 22% 31 a 35 anos 22% 36 a 40 anos 13% 41 a 45 anos 8% 46 a 50 anos 7%.
Durante a pesquisa as pessoas que estavam fazendo uso de medicamentos foram em número de 36%, sendo que os medicamentos que estavam sendo utilizados eram para tratamentos diversificados. Na questão que era perguntado as pessoas se elas já se medicaram baseando-se em receitas antigas o índice foi alarmante, e chegou a 57% de respostas positivas a essa pratica de automedicação e autoprescrição.
Ao responder a questão relacionada ao tópico sobre automedicar os filhos, esposa, parentes e amigos constatou-se em pesquisa que 30% temos por hábito automedicar pessoas de seu ciclo de relacionamentos.
Uma questão que nos preocupa - o uso de antibiótico sem prescrição; teve uma taxa elevada de usuários, o que mostra a preocupação que devemos ter como profissionais de saúde, com a automedicação de antibióticos.
Dos participantes da pesquisa, 43% afirmaram que se automedicam com antibióticos sem orientação profissional.
Foi demonstrada a falta de conhecimento quanto à importância da prescrição médica, como pode ser demonstrado:
SINTOMAS QUE LEVAM AS PESSOAS A UTILIZAR ANTIBIÓTICOS.
1.      Dor de Garganta;
2.      36% Dor de cabeça;
3.      11% Dor muscular;
4.      11% Dor ao urinar;
5.      11% Febre;
6.      6% Pressão alto-baixa 1% e Outros 24%
Conclusões.
Pode-se notar de acordo com a pesquisa, que a sociedade necessita de maior divulgação sobre uso de medicamentos, através de campanhas e de uma orientação melhor dispensada pelos profissionais de saúde, não só médicos, mas farmacêuticos, auxiliares de farmácia, enfermeiras e dentistas. Ao basear-se em uma receita antiga o paciente pode estar criando uma série de conseqüências, dentre elas pode ocorrer: mascaramento da doença, intoxicação medicamentosa, resistência bacteriana além da interação medicamentosa, isso pode estar ocorrendo em 57% das pessoas entrevistadas. Automedicar outras pessoas traz um problema sério para a população, pois, o que cura um organismo, não necessariamente irá ter o mesmo êxito em outro. Infelizmente não é isso que a população pensa, e as conseqüências são diversas. O uso de antibióticos sem prescrição, ou simplesmente para curar sintomas como, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre, etc., causam um dos problemas mais importantes atualmente na saúde pública, que é à resistência bacteriana. A resistência bacteriana refere-se a cepas de microorganismos que são capazes de multiplicar-se em presença de concentrações de antimicrobianos mais altos do que as que provêm de doses terapêuticas dadas a humanos. Dentro dos resultados, não só acima descritos, mas num contexto geral da pesquisa, demonstrou-se que esse problema pode ser resolvido em longo prazo, mais é necessário o governo, os conselhos, o profissional de saúde e a sociedade se engajarem em um processo de informação e cultura para eximir essa prática.

Medicação Via Oral.
Para fins didáticos sem o intuito de sugerir discriminação ou contra indicar apresentamos um conjunto resumido de medicamentos que podem trazer problemas quando usado pelo regime de automedicação e autoprescrição.

Vitaminas.
Observei entre meus alunos de farmácia em um ensaio escolar que a maioria às vezes solicitava a vitamina  pela letra, Vitaminas: A, B, C, D ou E. Até brincando se falou que vitamina deve se pedir pela letra. 
TABELA
Vitaminas do Complexo B.
B1 (Tiamina)
Fontes: gema do ovo, arroz integral, aveia, castanha-do-pará, fígado, cereais integrais, feijão, peixes, pão integral.
Funções no organismo: funcionamento do sistema nervoso e músculos, desenvolvimento corporal, estimulam o apetite.
O que pode provocar a carência: fraqueza muscular, diminuição da memória, falta de energia, depressão, diminuição do apetite e beribéri (doença).
B2 (Riboflavina)
Fontes: Brócolis, abacate, amendoim, castanhas, lêvedo de cerveja, nozes, leite, carne, ervilhas e verduras.
Funções no organismo: atua no metabolismo de enzimas e células nervosas, equilíbrio da pele e saúde dos olhos.
O que pode provocar a carência: dermatite seborréia, estomatite, inflamação de gengiva, catarata, lesões na língua.
B3 (Niacina)
Fontes: fígado, levedura de cerveja, carnes magras, ovos, leite, amendoim, castanha do Pará, fígado, frutas secas, tomate e cenoura.
Funções no organismo: funcionamento do sistema digestor, equilíbrio do sistema nervoso e da pele.
O que pode provocar a carência: insônia, cansaço, irritabilidade, manchas na pele, depressão nervosa, pelagra (doença).
B5 (Ácido Pantotênico)
Fontes: ervilha, feijão cogumelo, ovos, gérmen de trigo, melado, salmão.
Funções no organismo: formação de anticorpos, metabolismo de proteínas, produção de hormônios suprarrenais, atua contra o estresse.
O que pode provocar a carência: artrite, alergias, estresse, retardo de crescimento, queda de cabelo, envelhecimento precoce.
B6 (Piridoxina)
Fontes: melado, levedo de cerveja, farelo de trigo, leite, arroz integral, aveia, cereais integrais, batata, melão.
Funções no organismo: produção de células sanguíneas, metabolismo dos aminoácidos, funcionamento do sistema nervoso e saúde da pele.
O que pode provocar a carência: caspa, anemia, lesões na boca, náuseas e gengivite.
B7 (Biotina)
Fontes: fígado de galinha, fígado de boi, levedo de cerveja, gema de ovo crua, leite, nozes, gérmen de trigo, amendoim e aveia.
Funções no organismo: atua do processo de gliconeogênese, participa da síntese de purinas, participa da formação da pele, metabolismo de carboidratos e proteínas.
O que pode provocar a carência: alopecia e dermatite seborreica (em bebês de menos de oito meses), dores musculares, dermatites, palidez, calvície e flacidez.
B9 (Ácido Fólico)
Fontes: verduras de folha verde, vísceras de animais, frutas secas, legumes, levedura de cerveja e grãos integrais.
Funções no organismo: tratamento de alguns tipos de anemias, saúde dos espermatozóides, saúde do feto durante a gravidez, controle da pressão sanguínea.
O que pode provocar a carência: apatia, anorexia, anemias, cansaço, dores de cabeça, fraqueza muscular, insônia.
B12 (Cobalamina)
Fontes: cereais integrais, levedo de cerveja, vegetais verdes, leite, ovos, peixes, batata.
Funções no organismo: metabolismo de proteínas combate a anemia.
O que pode provocar a carência: alterações neurológicas, anemia, distúrbios no sangue.
Entrar na farmácia e escolher entre as diversas combinações disponíveis para venda não é o caminho certo para tentar suprir deficiências de organismo. “Milagres são prometidos por complexos vitamínicos, mas seu consumo pode representar mais riscos do que benefícios”. Veja os livros do professor César Augusto Venâncio da Silva nos links acima recomendados. Se a quantidade ingerida de vitaminas é muito grande ou se a pessoa apresenta problema nos rins, pode ser que o excesso ingerido não consiga ser eliminado pelo corpo. Isso leva ao acúmulo de vitaminas no organismo, chamado de hipervitaminose. Essa condição pode trazer riscos à saúde, como vômitos, diarréia, problemas no fígado, arritmias, osteoporose, perda de cabelo, irritabilidade, fraqueza muscular e inúmero outro sintomas. Além disso, as vitaminas podem aumentar o risco de morte, segundo um estudo publicado pela Associação Médica Americana. A ingestão de complementos que contenham vitaminas A, E ou betacaroteno está ligada a um aumento de 5% nos riscos de mortalidade em um grupo de aproximadamente 181 mil pessoas nos Estados da América.


O que são vitaminas.
As vitaminas são nutrientes importantes para o nosso organismo. São de extrema importância para o bom funcionamento do nosso organismo, principalmente, porque ajuda a evitar muitas doenças. Elas não são produzidas pelo organismo e, portanto, devem ser adquiridas através da ingestão de alimentos (frutas, verduras, legumes, carnes etc). A falta de vitaminas pode acarretar em diversas doenças (avitaminoses). Elas podem ser de dois tipos: hidrossolúveis (solúveis em água e absorvidas pelo intestino) e lipossolúveis (solúveis em gorduras e absorvidas pelo intestino com a ajuda dos sais biliares produzidos pelo fígado).

Vitaminas
Fontes
Doenças provocadas pela carência (avitaminoses)
Funções no organismo
A
Fígado de aves, animais e cenoura
Problemas de visão, secura da pele, diminuição de glóbulos vermelhos, formação de cálculos renais
Combate radical livres, formação dos ossos, pele; funções da retina
D
Óleo de peixe, fígado, gema de ovos
Raquitismo e osteoporose
Regulação do cálcio do sangue e dos ossos
E
Verduras, azeite e vegetais
Dificuldades visuais e alterações neurológicas
Atua como agente antioxidante.
K
Fígado e verduras de folhas verdes, abacate
Deficiência na coagulação do sangue, hemorragias.
Atua na coagulação do sangue, previne osteoporose, ativa a osteocalcina (importante proteína dos ossos).
B1
Cereais, carnes, verduras, levedo de cerveja
Beribéri
Atua no metabolismo energético dos açúcares
B2
Leites, carnes, verduras
Inflamações na língua, anemias, seborréia
Atua no metabolismo de enzimas, proteção no sistema nervoso.
B5
Fígado, cogumelos, milho, abacate, ovos, leite, vegetais
Fadigas, cãibras musculares, insônia
Metabolismo de proteínas, gorduras e açúcares
B6
Carnes, frutas, verduras e cereais
Seborréia, anemia, distúrbios de crescimento
Crescimento, proteção celular, metabolismo de gorduras e proteínas, produção de hormônios
B12
Fígado, carnes
Anemia perniciosa
Formação de hemácias e multiplicação celular
C
Laranja, limão, abacaxi, kiwi, acerola, morango, brócolis, melão, manga
Escorbuto
Atua no fortalecimento de sistema imunológico, combate radicais livres e aumenta a absorção do ferro pelo intestino.
H
Noz, amêndoa, castanha, lêvedo de cerveja, leite, gema de ovo, arroz integral
Eczemas, exaustão, dores musculares, dermatite
metabolismo de gorduras
M ou B9
Cogumelos, hortaliças verdes
Anemia megaloblástica, doenças do tubo neural
Metabolismo dos aminoácidos, formação das hemácias e tecidos nervosos
PP ou B3
Ervilha, amendoim, fava, peixe, feijão, fígado
Insônia, dor de cabeça, dermatite, diarréia, depressão
Manutenção da pele, proteção do fígado, regula a taxa de colesterol no sangue 
As vitaminas atualmente consideradas essenciais aos humanos são as seguintes: Hidrossolúveis - As vitaminas hidrossolúveis são absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório para os tecidos em que serão utilizadas. Como o organismo não tem capacidade para armazená-las, o excesso desse tipo de vitaminas é secretado (principalmente na urina). Deste modo, as vitaminas hidrossolúveis necessitam de reposição diária.  As vitaminas hidrossolúveis são muito sensíveis ao cozimento e se perdem facilmente na água em que as verduras e legumes são cozidos. Por isso longos cozimentos devem ser evitados(Vitaminas Hidrossolúveis. ApDietistas. Página visitada em 2 de novembro de 2013).
1.      Tiamina (vitamina B1).
2.      Riboflavina (vitamina B2).
3.      Ácido pantotênico (vitamina B5).
4.      Piridoxina, piridoxamina e piridoxal (Vitamina B6).
5.      Ácido fólico (vitamina B9).
Nota Técnica.
Fortificação de Farinhas -  Os altos índices de anemia e de doenças causadas pela deficiência de ácido fólico, na população brasileira, levaram o Ministério da Saúde e a Anvisa tornar obrigatória a fortificação das farinhas de trigo e milho. Com a publicação da Resolução - RDC nº 344, de 13 de dezembro de 2002, tanto as farinhas de trigo e de milho vendidas diretamente ao consumidor, quanto aquelas utilizadas como matéria-prima pelas indústrias, na fabricação de outros produtos, terão que ser enriquecidas com ferro e ácido fólico, a partir de junho de 2004. Cada 100g de farinha de trigo e de milho deverá conter 4,2 mg de ferro e 150 mcg de ácido fólico. Com isso, as farinhas e produtos, como pães, macarrão, biscoitos, misturas para bolos e salgadinhos deverão apresentar maior quantidade de ferro e ácido fólico em sua formulação final. Para se informar sobre o regulamento de fortificação de farinhas, leia as Perguntas Freqüentes sobre o assunto, que traz informações sobre prazos, esgotamento de embalagem e rotulagem dos produtos.