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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Nota Complementar – NC1 E NC2


Nota Complementar – NC1

Nootrópico (Expressão do grego νους nous, mente, τρέπειν trepein, direcionar ou virar) é usada para representar uma classe de compostos que supostamente aumentam o desempenho cognitivo no ser humano.  A indicação dos nootrópicos aumenta o fluxo de sangue ao cérebro, o que fornece mais oxigênio a este, aumenta o consumo de glucose ou é estimulante do sistema nervoso central. Existem várias substâncias vulgarmente chamadas de nootrópicos, sendo que estas podem ser normalmente divididas nas seguintes categorias:

Ácido valpróicoestiripentolclobazam e midazolam são exemplos de anticonvulsivantes.

Vitaminas e minerais; Aminoácidos e compostos orgânicos; Drogas (farmacêuticas ou recreativas) Colinérgicas; Adrenérgicos, Dopaminérgicos e outros estimulantes; Antidepressivos; Antiepilépticos; Neuropeptídios; Ervas Recreativa (Têm esse nome porque o seu consumo está associado à busca do prazer farmacológico. São na maioria dos países de consumo proibido e associado à produção e distribuição (tráfico) ilegal. Funcionam muitas vezes de uma forma parecida com as drogas farmacêuticas, mas normalmente com mais efeitos secundários e outros perigos inerentes à sua utilização, como a possível dependência de algumas delas se o uso não for devidamente controlado. O grupo dos enteógenos(Nota Complementar – NC2), que possuem esse último nome por sua freqüente associação ao uso religioso nas culturas ditas primitivas, onde se inclui o LSD, já foram considerados potenciais expansores da mente ou consciência, contudo por mecanismos distintos da atuação estimulante ainda não completamente conhecidos Referência Bibliográfica. Schmidt, Michael A. GORDURAS INTELIGENTES, Como as gorduras e os óleos afetam as inteligências mental, física e emocional. SP, Roca, 2000 em pdf. Jan. 2013;  Dean, Ward; Morgenthaler, John; Fowkes, Steven. SMART DRUGS 2, THE NEXT GENERATION).
Vitaminas e minerais.
Servem de cofatores em muitas das reações no nosso organismo que podem levar a um maior poder de processamento cerebral e proteção do corpo com ação antioxidante. Sua importância nos processos cognitivos foi descoberta nos estudos dos sintomas neurológicos das doenças carências, especialmente a niacina de cuja carência decorre a síndrome dos três Ds (dermatite, diarréia, demência) ou Pelagra.

A deficiência mental, déficit neuropsicomotor relacionado à deficiência protéico calórica na infância ainda persiste em algumas populações nos países e regiões subdesenvolvidas economicamente. Ambas as formas clínicas da desnutrição, o Marasmo e o Kwashiorkor quando não matam os recém-nascidos e infantes por diarréia e pneumonia deixam severas seqüelas no sistema nervoso, especialmente quando associadas às outras formas de maltratos e ausência das necessárias condições de estimulação e afeto de que necessitam os seres humanos para o seu desenvolvimento saudável.
Aminoácidos e compostos orgânicos.
Medicamentos e Drogas (produzidos nas indústrias farmacêuticas, Drogas recreativas).
Nesta classe inserem-se todas aquelas substâncias que só por si supostamente causam mudanças no cérebro humano de modo a aumentar as capacidades cognitivas. Nem todas as substâncias aqui descritas causam alguma mudança e nenhuma delas deve ser tomada sem supervisão e recomendação de um profissional de saúde.
Colinérgicas: Citicolina; Colina; DMAE; Centrofenoxina; Derivados da pirrolidona: Piracetam, Oxiracetam, Aniracetam, Pramiracetam, Nefiracetam, Derivados do fungo da cravagem: Hidergina, Nicergolina, Bromocriptina; Inibidores de acetilcolinesterase: Donepezil, Galantamina, Tacrina, Nicotina.
Adrenérgicos, Dopaminérgicos e outros estimulantes: Aumentam a eficácia do sistema nervoso e a capacidade cognitiva. Exemplos: Cafeína, Efedrina, Modafinil, Adrafinil, Bupropiona, Adderall® (sais derivados de anfetamina fabricados por Catalytica Pharmaceuticals Inc.), Metilfenidato; Inibidores Seletivos da Reutilização De Noradrenalina: Atomoxetina.
Antidepressivos: A depressão afeta negativamente a capacidade cognitiva. Exemplos: Inibidores da Reutilização de Serotonina: Fluoxetina, Serotonérgica: 5-http Tripofano.
Antiepilépticos. Exemplos: Phentoyin, Neuropeptídios, Semax (Utilizado e disponível principalmente em países da ex-União Soviética). Outros: Carphedon (derivado do piracetam); Vasopressina; Idebenona; Piritinol; Vinpocetina; Vincamina; Selegilina (inibidor de MAO-B); Pirissudanol; Sulbutiamina.
Ervas Medicinal: São todas as plantas que contêm uma ou mais substâncias que causam o suposto aumento das capacidades cognitivas. Exemplos já citado nesse livro, com as observações vinculadas: Ginkgo Biloba; Gotu Kola (centelha asiática); Café; Cacau; Erva-mate; Camelia Sinensis (chá branco, chá verde, chá preto); Noz-de-cola; Alecrim; Bacopa monnieri; Withania Somnifera; Ginseng; Guaraná.
Recreativas – Exemplos: MDMA (principal constituinte do ecstasy); Metanfetamina (speed); Cocaína; LSD; Nesse livro essa relação é parcial, pois existem muitas mais substâncias que podem ser consideradas nootrópicos e que são descobertas pelas pesquisas farmacêuticas modernas. ALERTA: Nunca tomar uma substância só porque se encontra nesta lista, visto que muitas delas podem ter efeitos ADVERSOS do esperado se utilizados sem a devida orientação profissional especializada, e seus efeitos variam conforme a cada indivíduo.
Os nootrópicos continuam a evoluir e recentemente começou a ser investigado um novo grupo de compostos denominados Ampakinas que parecem ter muito poucos efeitos secundários e um efeito duradouro mesmo após deixarem o organismo. Tais substâncias muitas vezes não são de todo indicadas a pessoas saudáveis por causa dos seus efeitos secundários, e muitas outras simplesmente não funcionam da maneira que muitos herbalistas, supostos mestres em nutrição, e empresas farmacêuticas querem fazer parecer, ou não causam nenhum efeito além de placebo. O uso destas substâncias deve ser sempre que possível recomendado e supervisionado por um médico e com recurso a uma extensiva pesquisa pessoal sobre a eficácia e os riscos inerentes à substância em questão. O termo é normalmente aplicado a várias ervas, suplementos nutricionais e medicamentos (normalmente usados em demência de Alzheimer e outras doenças neuro-degenerativas e/ou associadas com o envelhecimento e redução de capacidades cognitivas) que alegadamente afetam a capacidade cerebral  humana em termos de memória, eficácia e rapidez de raciocínio.  O grupo que mais consome este tipo de compostos, principalmente os medicamentos, são os idosos com doenças degenerativas como doença de Parkinson e doença de Alzheimer, e pessoas de várias idades com doenças que afetam as suas capacidades cognitivas negativamente. Cada vez mais, também aparece um novo grupo de pessoas saudáveis que querem aumentar a sua eficácia de modo a serem mais produtivos e bem sucedidos no trabalho, ou que simplesmente querem tirar o máximo partido do seu cérebro, assim como trans-humanistas e pessoas com ideologias relacionadas que o fazem na tentativa de irem além das capacidades do ser humano. Estudos sugerem o seu uso em pesquisa para fins de tentativas com as deficiências mentais, especialmente graças ao resultado promissor dos estimulantes e do ácido gama-aminobutírico (Gammar da Nikkho) nas síndromes do déficit de atenção, seja com sintomas de ausências ou hiperatividade

Nota Complementar – NC2.
Enteógeno também denominado enteogénico é o estado  xamânico ou de êxtase induzida pela ingestão de substâncias alteradoras da consciência. É um neologismo que vem do inglêsentheogen ou entheogenic, tendo sido proposto em 1973 por investigadores, dentre os quais se podem citar Gordon Wasson (1898-1986).  A palavra enteógeno, que significa literalmente "manifestação interior do divino", deriva de uma palavra grega obsoleta, da mesma raiz da palavra "entusiasmo", que refere à comunhão religiosa sob efeito de substâncias visionárias ou à ataques de profecia, e paixão erótica. Entretanto este termo foi proposto como uma forma elegante de nomear estas substâncias, sem tachar pejorativamente costumes de outras culturas como a  Medicina indígena. O uso de plantas, ou fungos, para alteração da consciência e percepção é uma realidade mundial e milenar. Até mesmo animais usam plantas com atividade psicotrópica, como é o caso de javalis e primatas que cavam para conseguir as raízes do poderoso eboka. Esses seres, são considerados pelos usuários, como seres divinos e professores espirituais. Entre as plantas, alguns dos enteógenos mais conhecidos:  AyahuascaJuremaCânabisYopoPeioteOloliuqui. Entre os fungos, PsilocybeAmanita. Chamamos sua atenção para que incluam nessa relação plantas com substâncias que possuem efeitos farmacológicos distintos. A Cannabis - Cannabis sativa, por exemplo, com suas múltiplas formas de preparação Bangue - Bhang, Haxixe, etc. se enquadra nessa categoria por seu uso étnico - religioso - medicinal em algumas culturas da Índia, da Jamaica e de algumas tribos africanas, mas é considerada por alguns como um sedativo euforizante, ou seja, um psicotrópico com efeito depressor no sistema nervoso  com propriedades diferenciadas deste grupo dos tranqüilizantes, análogas talvez às que explicam as diferenças entre dois elementos ativos extraídos do ópio, a Heroína e Morfina(Referência Bibliográfica: Schmidt, Michael A. GORDURAS INTELIGENTES, Como as gorduras e os óleos afetam as inteligências mental, física e emocional. SP, Roca, 2000 em pdf Jan. 2011; Dean, Ward; Morgenthaler, John; Fowkes, Steven. SMART DRUGS 2, THE NEXT GENERATIONJan 2011; Lidsky, Theodore I; Schneider, Jay Brain candy: boost your brain power with vitamins, supplements, drugs, Google Books Dez 2013; VARGAS, EDUARDO. V. Fármacos e outros objetos sócio-técnicos: notas para uma genealogia das drogas, in: LABATE, BEATRIZ C....(et al.) (orgs.) Drogas e cultura: novas perspectivas. Salvador, EDUFBA, 2008; SANTOS, RAFAEL G. DOS; Aspectos culturais e simbólicos do uso de enteógenos; NEIP; GREEN, JONATHON. Cannabis. Barcelona, RBA - integral, 2003; GOTH, ANDRES. Farmacologia médica. RJ, Guanabara Koogan, 1975; CARNEIRO, HENRIQUE. Filtros, mezinhas e triacas, as drogas no mundo moderno. SP, Xamã, 1994).

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