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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Observação: Absorção de medicamentos no organismo.


Observação: Absorção de medicamentos no organismo.
Assim que se ingere um medicamento pela “via oral”, a seqüência é faringe, esôfago e estômago. No estômago, as enzimas digestivas começam a triturar o medicamento digerido (o mesmo processo que acontece quando digerimos alimentos). Se o medicamento não tiver uma cápsula protetora já sofrerá degradação no estômago.  Do estômago o medicamento ascende ao intestino. É nesse órgão que ocorrerá a absorção da maior parte do princípio ativo, pois esse órgão é rodeado por muitos vasos sanguíneos. Como as maiorias dos medicamentos são bem solúveis, os princípios ativos atravessam as membranas permeáveis do intestino e penetram nesses vasos.  Chegando à corrente sanguínea, o princípio ativo do remédio começa a circular pelas artérias e veias do organismo, que são responsáveis por levar a substância química do remédio até o exato ponto onde ela precisa agir. Em geral, o medicamento que circula na corrente sanguínea só não penetra numa parte do corpo: o cérebro. Para preservar essa sensível região de danos colaterais, existe uma proteção fisiológica chamada barreira hematoencefálica. Ela impede a passagem da maioria das substâncias químicas para o liquor, o líquido que envolve o sistema nervoso central. O segredo do medicamento é que ele só entra em ação quando seu princípio ativo interage com moléculas do corpo chamadas de receptores. Como cada órgão coração, pulmão, fígado, etc., tem receptores específicos, o medicamento só age quando seu princípio ativo encontra moléculas que se “encaixem” perfeitamente com sua fórmula química. É a famosa “chave-fechadura” que tanto se fala nas aulas de fisiologia médica. Assim a título de revisão, as formas de administrar os medicamentos têm linha de raciocínio especifico para compreender sua absorção. Os alunos e leitores dos livros do Professor César Venâncio, questionam a ação prolixa de seus textos. Responde o autor dizendo: NÃO ESCREVEMOS OS LIVROS PARA COMÉRCIO, E SIM AGREGAR INFORMAÇÕES RELEVANTES.
Conclusão.
Nessa nota técnica vimos superficialmente o que o corpo faz, na primeira fase, aos medicamentos quando ingeridos. Cada formulação medicamentosa (a forma do medicamento) pode afetar a absorção, distribuição, metabolização e excreção. Veremos no Volume V – TOMO III destinado a Farmacologia Clínica: farmacocinética e farmacodinâmica as várias formas de medicamentos:
1.         - Comprimidos;
2.         - Supositórios;
3.         - Comprimidos sublinguais;
4.         - Via transdérmica;
5.         - Inaladores e spray nasais;
6.         - Colírios;
7.         - Intravenosa (IV);
8.         - Intratecal;
9.         - Intramuscular (IM);
10.       - Subcutânea (SC).
Esse livro não impõe aos leitores, com exceção dos alunos, a continuidade de conteúdos para formação técnica. Nesse desiderato informo aqui, aos não alunos, e relvanmtes leitores as notas técnicas seguintes:
Cada medicamento tem uma dosagem certa, e cada fármaco ou droga, age de formas variáveis e especificas. Vejamos três exemplos complementares já mencionados em outras páginas do presente livro.
ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS.
São exemplos de medicamentos que não agem em contato com as moléculas receptoras. Para diminuir dores e inflamações, eles inibem a produção de uma substância chamada prostaglandina — que entra em ação quando o corpo é invadido por alguma bactéria ou agente agressor. Com menos prostaglandina no organismo, a pessoa sente menos dor.
ANSIOLÍTICOS (CALMANTES).
É uma classe grande de remédios complexos. Atinge a barreira hematoencefálica (que protege o cérebro de substâncias químicas) e atuam no sistema nervoso central. Os ansiolíticos se ligam então a receptores que reduzem a excitação na transmissão dos neurônios — a passagem de um impulso elétrico de um neurônio para outro. Isso reduz os impulsos nervosos que causam a ansiedade.
ANTI-HIPERTENSIVOS.
São remédios que atuam de diversas formas, mas buscando sempre o mesmo objetivo: reduzir a pressão arterial. Os anti-hipertensivos podem tanto dilatar as artérias (aumentando seu calibre e a vazão do sangue) quanto reduzir a freqüência cardíaca, fazendo com que o coração bata menos rápido
A absorção do medicamento em nosso organismo. 

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