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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Estudo farmacológicos sugere que Ginkgo seja um nootrópico(Nota Complementar – NC1) e é usado principalmente como intensificador de memória, de atenção e contra vertigem.



Hoje a planta existe em praticamente todos os continentes e no Brasil há exemplares produzidos de sementes.  Nomes populares: nogueira-do-Japão, árvore-avenca, ou simplesmente ginkgo.  Estudo farmacológicos sugere que Ginkgo seja um nootrópico(Nota Complementar – NC1e é usado principalmente como intensificador de memória, de atenção e contra vertigem.
O maior e mais longo teste clínico independente, conduzido pelo Periódico da Associação Médica Americana para avaliar o "Ginkgo biloba", publicou o resultado em 2008 de que o suplemento não reduz a incidência de demência de quaisquer causas ou de Alzheimer em adultos, de 75 anos ou mais, que tinham cognição normal ou mínimo déficit cognitivo, quando administrado duas vezes por dia em doses de 120 mg do extrato de "G. biloba"(2008 – Pesquisa:  "Ginkgo biloba for Prevention of Dementia". The Journal of the American Medical Association 300 (19): 2253–2262. DOI:10.1001/jama.2008.683. PMID 19017911; Rabin, Roni Caryn (November 18, 2008). Ginkgo biloba Ineffective Against Dementia, Researchers Find. The New York Times. Página visitada em 12 October 2009). Noticia-se que um teste similar, publicado em 2010 pelo Periódico Internacional de Psiquiatria Geriátrica, concluiu que a mesma formulação de extrato do "G. biloba" (EGb761), quando administrada como uma única dose de 240 mg diariamente, se mostrou significativamente superior ao placebo no tratamento de pacientes com demência com sintomas neuropsiquiátricos(Ihl R, Bachinskaya N, Korczyn AD, Vakhapova V, Tribanek M, Hoerr R, Napryeyenko O. (2010). "Efficacy and safety of a once-daily formulation of Ginkgo biloba extract EGb 761 in dementia with neuropsychiatric features: a randomized controlled trial". Int J Geriatr Psychiatry: n/a. DOI:10.1002/gps.2662. PMID 21140383).  Segundo vários estudos, prinicpalmente na Europa o Ginkgo pode melhorar significativamente a atenção em indivíduos saudáveis, sem comprometimento neuropsiquiátrico(2005 - "Differential cognitive effects of Ginkgo biloba after acute and chronic treatment in healthy young volunteers". Psychopharmacology 179 (2): 437–46. DOI:10.1007/s00213-005-2206-6. PMID 15739076; BBC News: Herbal remedies "boost brain power").  Em um desses estudos, o efeito foi quase imediato e chegou ao seu pico em 2 horas e meia depois da administração(2000 -  "The dose-dependent cognitive effects of acute administration of Ginkgo biloba to healthy young volunteers". Psychopharmacology 151 (4): 416–23. DOI:10.1007/s002130000501. PMID 11026748). Os estudos pré-clínicos e clínicos do medicamento em questão foi submetido em 2007 a uma análise sistemática de forma criteriosa e  os dados sobre os testes com o Ginkgo, usando a literatura disponível até 2007, em qualquer uma das nações apontou falhas metodológicas em vários estudos. Observa-se que, enquanto alguns estudos mostraram resultados positivos agudos com doses particulares, estes resultados não foram reproduzidos ou foram diretamente contraditos por outros estudos. Afirma que a evidência disponível de estudos de longo-prazo é altamente negativa, que apenas um de 5 estudos agudos mostra resultados positivos e apenas um de 6 estudos de longo-prazo mostrou algum resultado positivo significante(2007 -  "Ginkgo biloba is not a smart drug: an updated systematic review of randomised clinical trials testing the nootropic effects of G. biloba extracts in healthy people". Human Psychopharmacology: Clinical and Experimental 22 (5): 265–278. DOI:110.1002/hup.843. PMID 17480002). Um estudo sugere que o efeito do Ginkgo sobre a cognição pode ser atribuído ao seu efeito inibitório na recaptação da noradrenalina(A Noradrenalina, também chamada de Noraepinefrina, é uma das monoaminas - também conhecidas como catecolaminas que mais influenciam o humor, ansiedade, sono e alimentação junto com a Serotonina, Dopamina e Adrenalina - 2009 - "Ginkgo biloba extract (EGb761®) influences monoaminergic neurotransmission via inhibition of NE uptake, but not MAO activity after chronic treatment". Pharmacological Research 60 (1): 68–73. DOI:10.1016/j.phrs.2009.02.012. PMID 19427589; 2012 - "Ginkgo biloba - effect, adverse events and drug interaction". Norwegian Medical Association. DOI:10.4045/tidsskr.11.0780. PMID 22562327. Merck Index, 11th Edition, 6612)Assim, por conta dos estudos anunciados e referenciados uma análise mais recente, de 2012, da literatura disponível, não deu razão para mudar as conclusões antigas. Afirma que não há evidência convincente de que ginkgo seja efetivo para déficit cognitivo ou demência, derrame isquêmico agudo, claudicação intermitente ou zumbido. Ainda há falta de evidência conclusiva do efeito sobre a degeneração macular em idosos. O extrato da folha do Ginkgo parece ser seguro de usar, sem excesso de efeitos colaterais em comparação com o placebo. Pode causar efeitos colaterais mínimos como irritação estomacal, dor de cabeça, tontura, constipação e reações dermatológicas alérgicas. Ainda há preocupação de que o extrato da folha possa aumentar o risco de sangramento e de que possa interagir com anticoagulantes. Como precaução geral, recomenda-se abster-se do ginkgo por pelo menos duas semanas antes de cirurgias.
Estudo Indica Ginkgo biloba não reduz o risco de câncer.
Uma nova análise de dados da Avaliação Ginkgo da Memória estudo (GEM) sugere que o suplemento dietético de ervas Ginkgo biloba não reduz o risco de a maioria dos tipos de câncer em adultos mais velhos. Pesquisas anteriores sugeriram ginkgo pode ter propriedades anticâncer, e este estudo investigou essa possibilidade no maior estudo randomizado, controlado por placebo de ginkgo à data. Os resultados foram publicados na revista Farmacoepidemiologia and Drug Safety.  O estudo pai, apoiado em parte por NCCAM, envolveu 3.069 participantes, pelo menos 75 anos que foram designados aleatoriamente para tomar 120 mg de um produto cuidadosamente preparado a base de ginkgo padronizado ou um placebo duas vezes ao dia durante 6 anos. Usando a internação e os registros de descarga, os pesquisadores observaram 310 internações por câncer entre os participantes-148 no grupo placebo e 162 no grupo ginkgo. A taxa de câncer em geral foi semelhante entre os dois grupos, no entanto, em comparação com o grupo placebo, de mama e câncer de cólon foram aumentadas entre os participantes que receberam ginkgo, enquanto o câncer de próstata foi reduzido. Embora estes resultados foram estatisticamente significativos, os pesquisadores notaram que deve ser levado em conta o pequeno número de estudos de casos de câncer ao interpretar suas descobertas para ginkgo e tipos específicos de câncer. Além disso, os cientistas também apontam que a sua investigação não descarta a possibilidade de que o uso de ginkgo começando em uma idade mais jovem, ou com um período de seguimento mais longo pode diminuir a ocorrência de câncer.  Resultados preliminares do estudo GEM mostrou que ginkgo não teve nenhum efeito sobre a demência e que não impediu um ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou morte, mas pode reduzir o risco de desenvolvimento de doença arterial periférica(Biggs ML, Sorkin aC, Nahin RL, et al. Ginkgo biloba eo risco de câncer: análise secundária de Avaliação Ginkgo da Memória (GEM) de Estudo. Farmacoepidemiologia and Drug Safety. 2010 ; 19 (7) :694-698).

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