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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Estrutura química do ácido araquidónico, do qual derivam a grande maioria dos eicosanoides. Ver NC5 – Nota Complementar5.


Estrutura química do ácido araquidónico, do qual derivam a grande maioria dos eicosanoides. Ver NC5 – Nota Complementar5.
Em bioquímica, chamam-se eicosanoides as moléculas derivadas de ácidos graxos com 20 carbonos das famílias ômega-3 e ômega 6. A maioria dos eicosanoides mais relevantes deriva do ácido araquidónico através da via metabólica da cascata do ácido araquidónico. Elas exercem um complexo controle sobre diversos sistemas do organismo humano, especialmente na inflamação, imunidade, e como mensageiros do sistema nervoso central. As redes de controles biológicos que dependem dos eicosanoides estão entre as mais complexas do corpo humano.  Os eicosanoides ω-6 são geralmente pró-inflamatórios, enquanto os ω-3 exercem bem menos essa função. A quantidade desses ácidos graxos na dieta de uma pessoa afeta as funções controladas pelos eicosanoides no organismo dela, podendo afetar o sistema cardiovascular, a quantidade de triglicérides, a pressão arterial, e artrite. Drogas anti-inflamatórias, como o ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não-esteroides agem diminuindo a síntese de eicosanoides.  Existem três famílias de eicosanoides: os prostanóides, leucotrienos e lipoxinas. Os prostanóides incluem as prostaglandinas, as prostaciclinas e os tromboxanos. Para cada uma há duas ou três séries separadas, derivadas de um ácido graxo ω-3 ou ω-6. As diferentes atividades dessas séries explicam os efeitos benéficos dos ω-3 e ω-6 para a saúde.
Fazem parte deste grupo medicamentos muito conhecidos, em parte por alguns já estarem disponíveis há muito tempo, por serem de venda livre (MNSRM), e pelo vasto número de situações em que são usados. Alguns nomes sonantes incluem o ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno. O paracetamol, embora possua um mecanismo de acção semelhante e tenha efeito antipirético e analgésico2 , é praticamente desprovido de efeito anti-inflamatório.  O uso abusivo também pode provocar efeitos colaterais, como hipertensão, gastrite e hepatite.  Não é recomendado o uso dessas drogas por conta própria, assim como qualquer outro medicamento. Outras classes de drogas, que normalmente não são consideradas analgésicos, são usadas para tratar sindromas de dor neuropáticos. Estas incluem antidepressivos tricíclicos e anticonvulsantes.  No Brasil, a exposição dos analgésicos em gôndolas foi suspensa em 2010 pela Anvisa para tentar inibir a compulsividade dos consumidores e a automedicação.  A aspirina pode inibir a produção das prostaglandinas, que protegem a mucosa gástrica e os rins.  Já o paracetamol pode causar hepatite medicamentosa, considerada nos Estados Unidos a principal causa de transplantes de fígado.  Muitos analgésicos contêm altas doses de cafeína. Por isso, a sua falta pode causar a "cefaleia de retirada" e, assim, é necessário acompanhamento médico para a retirada dessas drogas(Referência: Brunton, Laurence L.; John S. Lazo, Keith L. Parker. Goodman & Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics. 11 ed. ed. [S.l.]: McGraw-Hill, 2006. ISBN 0-07-142280-3; Bertolini, A; Ferrari A, Ottani A (2006). "Paracetamol: new vistas of an old drug". CNS Drug Reviews: 12(3-4):250-75. PMID 17227290; Lafont, O (2007). "From the willow to aspirin". Revue d'histoire de la pharmacie: 55(354):209-16. PMID 18175528; Khanapure SP; Garvey DS, Janero DR, Letts LG (2007). "Eicosanoids in inflammation: biosynthesis, pharmacology, and therapeutic frontiers". Current Topic in Medicinal Chemistry: 7(3):311-40. PMID 17305573; Süleyman H; Demircan B, Karagöz Y (2007). "Anti-inflammatory and side effects of cyclooxygenase inhibitors". Pharmacological reports: PR: 59(3):247-58. PMID 17652824; Bertolini A; Ottani A, Sandrini M (2001). "Dual acting anti-inflammatory drugs: a reappraisal". Pharmacological Research: 44(6):437-50. PMID 11735348; Loureiro, Ana Paula de Melo.. Nefrotoxicantes e Mecanismos de Lesão Renal).
Exemplos de analgésicos:

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