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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Comprimidos - A maioria dos medicamentos está disponível sob a forma de comprimidos


Comprimidos - A maioria dos medicamentos está disponível sob a forma de comprimidos. Esta é muitas vezes a maneira mais fácil de administrar um medicamento. Esta formulação resulta bem para medicamentos acídicos (uma vez que o estômago é acídico), ou medicamentos lipossolúveis (que são absorvidos rapidamente pelas células). Medicamentos de origem protéica, como a insulina ou os interferões beta, são destruídas no estômago da mesma forma que são destruídas as proteínas da comida, significando isto que a administração oral não é eficaz.
Supositórios - Cada medicamento é designado para uma patologia ou doença específica e para uma via de administração específica. Os supositórios, podem ser desagradáveis, mas, são úteis sempre que se deseja um efeito local - por outras palavras, sempre que se pretende que o medicamento seja utilizado para tratar alguma alteração a nível do reto. Os supositórios também são úteis quando uma pessoa se sente nauseada ou com vômitos, ou não pode tomar medicamentos pela boca.
Comprimidos sublinguais - Os medicamentos administrados por baixo da língua (i.e. sublinguais) são úteis quando é necessária ao mesmo tempo uma resposta rápida e uma auto-administração. O medicamento entra rapidamente na circulação sanguínea através das células delicadas que delineiam a boca, evitando, portanto o efeito de primeira-passagem dos comprimidos que são engolidos. Um exemplo é a nitroglicerina, que é administrada por via sublingual para a angina e peito.
Via transdérmica - A medicação administrada por via transdérmica entra no organismo através da pele. Podem ser administrados sob a forma de cremes ou pomadas ou como sistemas terapêuticos transdérmicos. Os cremes são muito utilizados quando se pretende um efeito local em nível da pele (ex. picada de um insetos ou alergia cutânea).
Os sistemas terapêuticos transdérmicos contêm um reservatório do medicamento, que é libertado lentamente durante certo período de tempo. O medicamento passa através da pele e para a corrente sanguínea de forma a ser transportado através do corpo até ao órgão/tecido alvo. A libertação transdérmica de nicotina através destes sistemas reduz os sintomas de abstinência que acompanham a interrupção de fumar. Os sistemas terapêuticos transdérmicos são também utilizados para as terapêuticas hormonais de substituição e para a nitroglicerina.
Inaladores e sprays nasais - A via inalatória é utilizada para anestésicos voláteis e gasosos, e medicamentos que afetam os pulmões (ex. para a asma). Os medicamentos inalados passam rapidamente para a corrente sanguínea, evitando o efeito de primeira-passagem. Os pulmões contêm uma vasta rede de pequenos sacos de ar (alvéolos) que proporcionam uma grande área superficial através da qual os medicamentos podem passar do ar inalado para a corrente sanguínea. Para além dos descongestionantes nasais, os sprays nasais são utilizados por vezes para medicamentos de origem protéica, mas muito pequenos (chamados péptidos) para evitar a necessidade de injeções freqüentes. Como exemplos têm a hormona antidiurética (HAD - para promover a retenção de água). Possivelmente conhece a HAD pelo nome de desmopressina, que pode ajudar a prevenir a micção durante a noite. Os anti-histamínicos são por vezes administrados sob a forma de sprays nasais para tratar as constipações, uma vez que o medicamento pode ser entregue diretamente à fonte da congestão.
Colírios - Os colírios são quase exclusivamente utilizados para levar um medicamento diretamente ao olho (ex. para tratar o glaucoma ou uma infecção nos olhos). No entanto, para serem eficazes, os medicamentos nos colírios têm de ser lipossolúveis. Ocorre também alguma absorção para a corrente sanguínea.
Injetáveis: intravenosa (IV) - A administração intravenosa consiste em injetar um líquido que contém o medicamento diretamente nas veias. É a forma mais rápida e mais direta de administrar um medicamento, e evita o efeito de primeira-passagem'. O medicamento vai assim primeiro ao coração e depois para a circulação geral. Alguns medicamentos são administrados de uma só vez; outros são administrados durante certo período de tempo (uma perfusão). Possivelmente já fez injeções intravenosas de esteróides tais como a metilprednisolona.
Injetáveis: intratecal - A administração intratecal consiste em injetar a preparação medicamentosa no canal raquidiano  O emprego desta via deve-se à difícil passagem dos medicamentos do sangue para o tecido nervoso especialmente para a região do encéfalo. A espasticidade grave na EM é por vezes tratada com baclofeno, que pode ser administrado por via intratecal.
Injetáveis: intramuscular (IM) - Alguns medicamentos são injetados diretamente na massa muscular. Uma vez que o músculo apresenta uma elevada irrigação sanguínea, proporciona uma via mais rápida para o resto do organismo do que a administração oral. Massagear o músculo após a injeção pode aumentar ainda mais a irrigação sanguínea e conseqüentemente a distribuição para o resto do corpo.
Se for necessária uma administração mais lenta, os medicamentos administrados por via intramuscular podem estar sob a forma de formulações de libertação prolongada ou depot (depósito). As injeções IM podem ser bastante dolorosas ou desconfortáveis porque penetram profundamente nas camadas musculares, que são bastante inervadas por fibras sensitivas. Por outro lado, a injeção IM está associada a um maior risco de lesão em nervos e vasos sanguíneos se um vaso sanguíneo for perfurado durante uma injeção (hematoma). Os medicamentos administrados por via IM não precisam ser administrados tão freqüentemente como as injeções IV ou subcutâneas (ver em baixo), mas devem ser administradas por um profissional de saúde ou sob a sua supervisão, uma vez que é necessário evitar que estas injeções atinjam o osso ou os nervos.
Injetáveis: subcutânea (SC) - As injeções subcutâneas permitem que o medicamento seja administrado no tecido subcutâneo que fica por baixo da pele. Não são muito dolorosas porque existem poucos vasos sanguíneos e nervos nesta área. O medicamento é geralmente absorvido de maneira mais lenta (e, portanto a um ritmo constante) do que se administrado por via intramuscular. As formulações depot podem ser utilizadas para controlar a velocidade de absorção. Existe um limite para a quantidade de medicamento que pode ser administrado por via SC (não é possível efetuá-lo para volumes grandes). Massagear o músculo após a injeção ajuda a absorção, tal como com as injeções IM. É importante alternar (rodar) os locais de injeção, para evitar as reações no local da injeção. Apesar de ser necessária uma formação inicial por um profissional de saúde, as pessoas que necessitam de se injetar por via subcutânea podem aprender a executar as injeções a si próprias, permitindo a independência e flexibilidade. Existem muitas pessoas a auto-administrarem medicamentos por via subcutânea. Os interferões beta são de origem protéica e, portanto não podem ser administrados por via oral porque senão seriam destruídos a nível do estômago. Por esta razão, são injetados por via SC ou IM. Por exemplo, o interferão beta-1b é administrado por via subcutânea. Já tem posicionado o autor, seu pensamento em relação ao uso incorreto e abuso de medicamentos e remédios que podem  causa graves danos à saúde. Nosso corpo pode tornar-se tolerante aos efeitos de alguns medicamentos. Quando isso acontece, precisamos tomar doses cada vez maiores, para obter o mesmo efeito anteriormente desejado. Mas as doses maiores do que as normais constituem um perigo, pois podem potencializar, ou seja, reforçar os efeitos colaterais do medicamento, provocando outros danos à nossa saúde.  Por isso, ninguém deve se automedicar, nem abusar dos remédios que lhe foram prescritos pelo médico. Aliás, tudo o que acontece enquanto usamos algum medicamento precisa ser comunicado ao médico. Uma coceira, por exemplo, pode ser um sinal de alergia a um componente da fórmula. Se o remédio serve para a dilatação dos vasos sanguíneos, pode provocar dor de cabeça, ou ainda, sonolência - se for um tranqüilizante. Então, só o médico pode avaliar as condições reais do paciente e determinar a dosagem adequada de qualquer remédio.
Nos livros já editados e publicados de autoria do professor César Venâncio, se encontra muito o  adjetivo gástrico, então desde já  interpretem como referência ao estômago no sentindo amplo, ou latu sensu. A retirada cirúrgica do estômago ou parte dele chama-se gastrectomia. A colocação de tubos no estômago através do abdômen chama-se gastrostomia. A modificação do estômago chama-se gastroplastia.
No livro Volume V TOMO III da Série que originou o presente livro, encontraremos quando das Farmacocinéticas e Farmacodinâmicas algumas referencias a biotransformação, então segue uma Nota Extra...

(...) Classificação da Obesidade atende as diretrizes de acordo com o IMC =(Peso/altura²) O aumento de peso atualmente está divido em:

                                                                  I.                        18,5-24,9 - IMC adequado;
                                                               II.                        25,0-29,9 – Sobrepeso;
                                                            III.                        30,0-34,9 - Obesidade Leve;
                                                            IV.                        35,0-39,9 - Obesidade Moderada;
                                                               V.                        40,0-49,9 - Obeso Mórbido;
                                                            VI.                        50,0-59,9 - Super Obeso;
                                                         VII.                        > de 60,0 - Super Obeso.
Gastrectomia é uma técnica cirúrgica em que é retirado parte do estômago (gastrectomia parcial) ou todo o estômago (gastrectomia total). É possível fazer uma vida praticamente normal sem ter estômago. A vitamina B12 tem que ser injetada aos indivíduos submetidos à gastrectomia total, uma vez que, não tendo estômago para produzir fator intrínseco, não se dá a absorção da vitamina B12 no intestino delgado.
Gastrostomia ou jejunostomia (enterostomia) é um procedimento cirúrgico para a fixação de uma sonda alimentar. Um orifício artificial é criado na altura do estômago (gastrostomia) ou na altura do jejuno (jejunostomia). Este orifício cria uma ligação direta do meio externo com o meio interno do paciente.  A cirurgia é realizada em pacientes que perderam, temporária ou definitivamente, a capacidade de deglutir os alimentos, tanto em conseqüência de lesões cerebrais graves ou transtornos do trato gastrointestinal superior. O procedimento cirúrgico só é recomendado quando há a necessidade de alimentação por longo prazo, ao menos 3 a 10 anos, quando o paciente necessita de alimentação por curtos períodos, a alimentação naso/enteral ou naso/gástrica, é a mais recomendada.
Gastroplastia, também chamada de Cirurgia Bariátrica, Cirurgia da Obesidade ou ainda de Cirurgia de redução do estomago, é, literalmente, a plástica do estômago (gastro = estômago, plastia = plástica). São uma cirurgia realizada em pessoas com o peso muito acima do ideal, os chamados obesos mórbidos. A Indicação geral para cirurgia bariátrica segundo OMS se apresenta: Pessoas com Índice de Massa Corpórea (IMC) igual ou superior a 40 Kg/m²; Pessoas com Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 35 e 40 Kg/m², que apresentem doenças associadas a obesidade como diabetes, hipertensão, apnéia do sono, dislipidemia e artropatias(Referência: Flum DR, Belle SH, King WC, Wahed AS, Berk P, Chapman W, Pories W, Courcoulas A, McCloskey C, Mitchell J, Patterson E, Pomp A, Staten MA, Yanovski SZ, Thirlby R, Wolfe B. Perioperative safety in the longitudinal assessment of bariatric surgery.Longitudinal Assessment of Bariatric Surgery (LABS) Consortium.N Engl J Med. 2009 Jul 30;361(5):445-54; Sjöström L, Narbro K, Sjöström CD, et al. Effects of bariatric surgery on mortality in Swedish obese subjects. N Engl J Med 2007;357:741-52.; Adams TD, Gress RE, Smith SC, et al. Long-term mortality after gastric bypass surgery. N Engl J Med 2007;357:753-61; Tipos Mais Freqüentes de Cirurgia Bariátrica. Jornal da Obesidade. Out, 2009.[online] Disponível na Internet via http://obesidade.livejournal.com/2009/10/31/ . URL: Arquivo capturado em 31 de outubro de 2013).

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